domingo, 24 de abril de 2016

Resenha: Perdido em marte, de Andy Weir

Sinopse: Há seis dias, o astronauta Mark Watney se tornou a décima sétima pessoa a pisar em Marte. E, provavelmente, será a primeira a morrer no planeta vermelho. Depois de uma forte tempestade de areia, a missão Ares 3 é abortada e a tripulação vai embora, certa de que Mark morreu em um terrível acidente. Ao despertar, ele se vê completamente sozinho, ferido e sem ter como avisar às pessoas na Terra que está vivo. E, mesmo que conseguisse se comunicar, seus mantimentos terminariam anos antes da chegada de um possível resgate. Ainda assim, Mark não está disposto a desistir. Munido de nada além de curiosidade e de suas habilidades de engenheiro e botânico e um senso de humor inabalável , ele embarca numa luta obstinada pela sobrevivência. Para isso, será o primeiro homem a plantar batatas em Marte e, usando uma genial mistura de cálculos e fita adesiva, vai elaborar um plano para entrar em contato com a Nasa e, quem sabe, sair vivo de lá. Com um forte embasamento científico real e moderno, Perdido em Marte é um suspense memorável e divertido, impulsionado por uma trama que não para de surpreender o leitor.
 
 Perdido em marte é um livro tão bom que chega a ser difícil resenhar. Bom, Mark é um astronauta em uma missão em Marte, ele deve testar como as plantas se desenvolvem no planeta vermelho, mas no sexto dia de missão (ou Sol, já que os "dias" de Marte são mais longos que os nossos a contagem é feita por sóis) uma forte tempestade atinge a área em que os seis astronautas estão acampados, fazendo com que ele abortem a missão. No caminho para um veículo que os levaria até a nave a antena de comunicação da barraca dele se solta e acaba atingindo Mark, fazendo com que ele seja levado pelo vento por alguns metros, tendo sido ferido, o traje se rasga, fazendo com que ele perca oxigênio, e também o contato com os colegas de missão, com a baixa visibilidade, não é possível identificar onde ele está e se está vivo, assim, seus colegas decidem partir, deixando o colega "morto" para trás.
Acontece que Mark é um baita de um sortudo, mesmo ferido e perdendo oxigênio, ele consegue remendar seu traje e voltar para a barraca (que é chamada de Hab). Ele sutura o corte feito dela antena e percebe que tudo está ótimo, tirando o pequeno detalhe de que ele foi deixado sozinho em um planeta hostil e com suprimentos que não durariam até que um possível resgate seja feito. A primeira atitude de Mark é racionar suas rações até que ele consiga arquitetar um plano, e ele consegue! Sendo engenheiro mecânico e botânico, ele faz adaptações ao Hab e encontra um jeito de cultivar batatas, aparentemente a Nasa queria que o grupo fizesse junto uma refeição no dia de Ação de Graças e mandou uma batata no suprimento na equipe.
Em uma série de gambiarras e estratégias, ele consegue se comunicar com a Nasa e arquitetar um plano que o levará de volta para a Terra. O senso de humor de Mark é totalmente inabalável, é impossível ler sem quase sufocar de rir. Em meio ao caos e desespero ele consegue nos transportar para o planeta vermelho.
Sim, o filme foi lançado e estou doida pra assistir, embora esteja com um pouco de receio, pelo que vi mudaram algumas partes. Tudo bem, sei que o filme nunca será tão bom quanto o livro, mas é que gostei taaaaaaaaaanto do livro...    certo, parei.
Resumindo, o livro é uma leitura leve, possui algumas passagens mais científicas, mas é totalmente compreensível. Mark é curioso e inteligente, ele me conquistou. Mais um para a minha lista de namorados fictícios... kkkkkkkk

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